TEORIA DA POESIA
Hoje eu choro pelo que nunca tive
E pelo que nunca vou ter.
Choro também pelo que nunca vivi
E pelo que nunca vou viver.
Choro mais ainda por essa dor crônica
Que não finda nunca, apenas supura rios de pura amargura.
E entre tantos choros que ainda estão por vir
E por ter certeza desse triste existir a vociferar.
E talvez por estar tão acostumado apenas a chorar
E nunca rir, eu me calo por calar como forma de revide ou acinte.
Aceito essa sina assassina vinda sem pedir, aceito tanto que quase chego a aplaudir.
É o choro não extirpa, funciona apenas como paliativo nessa recorrente torrente de agonia...
Que embora seja malquista, já é companhia do início ao fim de todos os dias.
Hoje eu choro pelo que nunca tive
E pelo que nunca vou ter.
Choro também pelo que nunca vivi
E pelo que nunca vou viver.
Choro mais ainda por essa dor crônica
Que não finda nunca, apenas supura rios de pura amargura.
E entre tantos choros que ainda estão por vir
E por ter certeza desse triste existir a vociferar.
E talvez por estar tão acostumado apenas a chorar
E nunca rir, eu me calo por calar como forma de revide ou acinte.
Aceito essa sina assassina vinda sem pedir, aceito tanto que quase chego a aplaudir.
É o choro não extirpa, funciona apenas como paliativo nessa recorrente torrente de agonia...
Que embora seja malquista, já é companhia do início ao fim de todos os dias.