Mergulho

Que inocência há no amor

Se com a posse se confunde

Que desprendimento tem o amor

Se quer a morte

A sorte de amar à de mergulhar é comparável

Ao que por ordem natural é abuso

E que pertinência tem o amor

Se ao que ama a dependência infunde

A sorte de ser em si mesmo imprevisível

Inconfiável

taniameneses
Enviado por taniameneses em 02/05/2012
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