Jardins do Éden
Jardins do Éden
Este poema
Tem, como ideia intuitiva,
Observar o cotidiano
Através do olho da poesia.
Vigiar o amanhecer
Usando a imaginação como reposta.
Estar atento ao amor
E abraçá-lo, com fúria branda.
Espreitar o entardecer
E seu vestígios,
Que faz a natureza
Ter cores e diferentes formas.
Estar consciente com a criação de Deus
E todas as coisas criadas pela imaginação do homem:
As perguntas,
As reflexões
E o questionamento.
Estar longe desse mundo
Que imaginamos insensato,
Mas com os pés plantados em sua sensatez
E as emoções em pleno voo.
Com a coerência de quem enxerga, do alto,
A fonte da inspiração
Como se fosse a fonte da eterna juventude.
Um desejo etéreo e Nirvânico de mudar tudo para melhor...
Fazendo desse mundo, Jardins do Éden
Pessoal e particular, dividindo tempo-espaço
Com as pessoas que amamos.
Gozar dos hábitos e hálitos do anoitecer,
Com uma nova madrugada
De incansáveis
Observações diárias.
Tony Bahia