Poema a Saturno

Tempo Pai,

tempo Rei,

hei de me livrar

do cárcere seu!

Você me engoliu

ainda criança

e em você hoje vivo,

mas o além me chama!

A chama de Réia clama

por mim,

sua criança,

seu menino louco,

que pouco viu da verdade.

Vou superar você,

cárcere, barca,

marca do Tempo,

Roda do Destino,

que não existe

fora de si.

*Uma descrição literária dos efeitos de Saturno na Carta Natal.

Baco Diphues
Enviado por Baco Diphues em 01/05/2012
Reeditado em 10/05/2012
Código do texto: T3643606