A natureza do seu jeito...
A minha vida ainda é minha,
E não vou morrer sozinha....
Numa velhice triste e abandonada...
Ele na dele... e eu na casa minha...
Muito lutei em toda a minha vida,
Para não viver tão sozinha...
Acho, que as árvores que plantei na vida;
Deram seus frutos do lado da vizinha....
Trago na alma uma tristeza infinda;
De não ter encontrado alguém ainda...
A quem eu ame...
Que seja capaz, também de me amar...
E queira “se compromissar”...
Mesmo sabendo, que a sua prole,
Não vou continuar...
Mas que no outono as folhas vão mudar...
Que a primavera vai chegar...
E a natureza do seu jeito...
Diferente de amar...
Em sua sabedoria...
A vida vai renovar...
Mesmo sabendo que alguns,
Não podem procriar...