À sorte
Abri todas as minhas portas
Deixei todas as janelas abertas
Destruí muralhas e cercas
Os meus nãos tão concretos,
Foram dissolvidos em discretos sim
Acendi todas as minhas luzes
Sinalizei todos meus caminhos
Preparei o solo e reguei-me terra
Esperei dia após dia, após cada noite
E me senti um casarão abandonado
Mal-assombrado pelo fantasma de mim
Nenhum caminho foi trilhado
Nada além do vento entrou pelas portas
Nada pelas janelas balançaram cortinas
Nenhuma silhueta foi vagamente iluminada
O chão se perdeu numa inútil espera
Nada foi semeado, nada mesmo!
Não desisti e nem insisti,
Abandonei à sorte, à morte, ao fim...
Abri todas as minhas portas
Deixei todas as janelas abertas
Destruí muralhas e cercas
Os meus nãos tão concretos,
Foram dissolvidos em discretos sim
Acendi todas as minhas luzes
Sinalizei todos meus caminhos
Preparei o solo e reguei-me terra
Esperei dia após dia, após cada noite
E me senti um casarão abandonado
Mal-assombrado pelo fantasma de mim
Nenhum caminho foi trilhado
Nada além do vento entrou pelas portas
Nada pelas janelas balançaram cortinas
Nenhuma silhueta foi vagamente iluminada
O chão se perdeu numa inútil espera
Nada foi semeado, nada mesmo!
Não desisti e nem insisti,
Abandonei à sorte, à morte, ao fim...