A MORTE DOS MEUS VERSOS
Meus versos são acesos, auriverdes, matam a sede e são alimentos que repousam em rede de cetim.
Meus versos são crus, são cruzes, arcabuzes, voam num facho de luz e eu uso capuz para escrever.
Meus versos são ácidos, simpáticos, claustros, perdidos atemporalmente no espaço.
Meus versos têm ressonância e discrepância que desorientam e causam ânsia de ir e vir.
Meus versos têm cheiro forte, clima de desordem, cor de carmim e malevolência das flores no balançar no vazio de qualquer jardim.
Meus versos às vezes me fodem, me espancam, me comovem, me socorrem e me implodem.
Meus versos a quase tudo podem...
Mas a meus versos jamais será permitido morrerem em mim.
Meus versos são acesos, auriverdes, matam a sede e são alimentos que repousam em rede de cetim.
Meus versos são crus, são cruzes, arcabuzes, voam num facho de luz e eu uso capuz para escrever.
Meus versos são ácidos, simpáticos, claustros, perdidos atemporalmente no espaço.
Meus versos têm ressonância e discrepância que desorientam e causam ânsia de ir e vir.
Meus versos têm cheiro forte, clima de desordem, cor de carmim e malevolência das flores no balançar no vazio de qualquer jardim.
Meus versos às vezes me fodem, me espancam, me comovem, me socorrem e me implodem.
Meus versos a quase tudo podem...
Mas a meus versos jamais será permitido morrerem em mim.