Cegonha
Chove em mim a graça do teu olhar
Sazonando a acepção de bondade
Nesses tempos de desavenças
Almas imaturas a emporcalhar.
E na obscuridade me incomodam
A luta pela sobrevivência,
A ganancia e a inverdade o amor a matar.
O cata-vento da colina inda leva a vida menina
De sonho se deliciar,
Embebedar-se e fazer amor à luz do luar.
Porém, meu canto ainda é triste,
Porque existe medo pânico a espalhar,
Para com o teu amor eu não mais me encantar.