Portal de Itambé

Ver no ocaso o lusco-fusco

em campo ermo.

Perceber o cintilar dos vaga-lumes

na solidão da noite.

Erguer os olhos ao céu

e admirar as estrelas aos milhares,

no portal de Itambé.

É ter impregnado na memória,

a inesquecível presença de Deus.

Aquela noite ficou para sempre,

presa na moldura das minhas retinas.

Como poderia esquecer aquela pintura sublime?

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 28/04/2012
Reeditado em 21/07/2015
Código do texto: T3638948
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