Portal de Itambé
Ver no ocaso o lusco-fusco
em campo ermo.
Perceber o cintilar dos vaga-lumes
na solidão da noite.
Erguer os olhos ao céu
e admirar as estrelas aos milhares,
no portal de Itambé.
É ter impregnado na memória,
a inesquecível presença de Deus.
Aquela noite ficou para sempre,
presa na moldura das minhas retinas.
Como poderia esquecer aquela pintura sublime?