PERTO DE TODOS OS CORPOS
Quando a solidao me fizer procurar seu corpo,
em noites escuras, no meu quarto triste.
Vou lembrar que nao vivo. Morro por ti.
com uma paixao perversa que resiste.
Ah! A melancolia me corroi por dentro,
Essa e um carrasco que chicoteia a alma.
remoi em instantaneos momentos passados,
aflorando sempre um doloroso trauma.
faco de outros corpos vas superficialidades.
Multiplos. Prazeres momentaneos. Um vazio.
Aquecem certas noites mas nas chamas.
A alma padece gemendo de frio.
Quando caem as tarde mornas, tudo e nada.
o Sol vai se despedindo e sinto o abandono.
seus raios se vao e aos poucos vem a noite.
Ah! A noite. E, mais uma noite sem sono.
Nao conheci seu coracao, esse estranho.
Parei antes na muralha: Sua formosura.
sucumbi a seus lábios, doces como mel,
E ai vi que a beleza e uma amante cruel.
Mas no mundo dos vivos, sigo. Vivo.
Se valem do Sol, as manhas geladas.
E para nunca mais esquecer de viver,
decido pra sempre esquecer de você.