PERTO DE TODOS OS CORPOS

Quando a solidao me fizer procurar seu corpo,

em noites escuras, no meu quarto triste.

Vou lembrar que nao vivo. Morro por ti.

com uma paixao perversa que resiste.

Ah! A melancolia me corroi por dentro,

Essa e um carrasco que chicoteia a alma.

remoi em instantaneos momentos passados,

aflorando sempre um doloroso trauma.

faco de outros corpos vas superficialidades.

Multiplos. Prazeres momentaneos. Um vazio.

Aquecem certas noites mas nas chamas.

A alma padece gemendo de frio.

Quando caem as tarde mornas, tudo e nada.

o Sol vai se despedindo e sinto o abandono.

seus raios se vao e aos poucos vem a noite.

Ah! A noite. E, mais uma noite sem sono.

Nao conheci seu coracao, esse estranho.

Parei antes na muralha: Sua formosura.

sucumbi a seus lábios, doces como mel,

E ai vi que a beleza e uma amante cruel.

Mas no mundo dos vivos, sigo. Vivo.

Se valem do Sol, as manhas geladas.

E para nunca mais esquecer de viver,

decido pra sempre esquecer de você.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 28/04/2012
Reeditado em 24/09/2021
Código do texto: T3637628
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