Ousadia

Ousadia

Fernanda Leite Bião

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Luto pela liberdade do cárcere da existência

A gaiola dos costumes me algema

E minhas asas já nasceram cortadas.

Fujo da mentira de mim mesma

Das ilusões que escarnecem das ideias

Das palavras bonitas e trameiras

E do medo que me afasta da coragem.

Procuro a luz da consciência

Nesse palco sem cor, sem brilho

Onde seus expectadores nada veem

Somente os movimentos repetitivos e mortos.

Clamo o sol do esclarecimento

Para que eu veja direito

O que está escondido atrás da cortina da vida.

Mistério?

Pra quê?

Preciso é compreender

Para saber me mover.

Fernanda Leite Bião
Enviado por Fernanda Leite Bião em 27/04/2012
Reeditado em 27/04/2012
Código do texto: T3636965
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