Amália

O cheiro doce e quebrado

Dessa terra, desse encharco

Onde meu amor morreu

Me traz tanta saudade

Tempos longos, que vontade

Dessa vida que deixei.

Era a vida toda lerda

De pureza e de bondade

Minha mãe me acarinhava

Meu pai me ralhava

Mas da rua não saia

Onde tudo eu podia

Labutar de toda moda

Correr e brincar de bola

Era bom e eu sabia

Era a escola primária

O aniversário de Amália

Que tanto me amava

Que dizia com insistência

Querer me casar

Amália era bonita

Gente fina e muita

Rica. Tinha carro

E boca boa, deixava

O peito todo atoa

E nos domingos

Certeiros, ainda

Verdadeiros, me

Dizia com sorriso

Que amor da sua

Vida, era o menino

Que estava, bem

Na frente das suas vista

E, eu ficava bobo

Com tanta fé

Na minha pessoa

Eu chorava em

Todo canto

De ternura

E de encanto

Sem acreditar

Que o amor

Da moça mais bonita

Era meu e todo

Meu, mais tudo

Nessa vida,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 27/04/2012
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