O OLHO DA TEMPESTADE

O OLHO DA TEMPESTADE

Preciso suavizar a minha alma

A cortina fechou não teve palma

Dirijo em alta para a dor suavizar

No centro do caos há só o soluçar

No olho da tempestade não há o feliz

No rosto o sorriso é feito de puro verniz

Não sei se quero a calmaria da triste partida

Ou entregar-me na louca doçura do suicida

No olho da tempestade a vida me levou

Sei que você muito no passado me amou

Hoje vivemos no centro do caos na calmaria

Somos os últimos da espécie caídos na pradaria

Bethania só toca como uma lembrança

Vivo enganado que a vida é uma bonança

Às vezes solto meus cabelos na tempestade

Neste momento redescubro minha majestade.

André Zanarella 20-10-2011

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 27/04/2012
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