O OLHO DA TEMPESTADE
O OLHO DA TEMPESTADE
Preciso suavizar a minha alma
A cortina fechou não teve palma
Dirijo em alta para a dor suavizar
No centro do caos há só o soluçar
No olho da tempestade não há o feliz
No rosto o sorriso é feito de puro verniz
Não sei se quero a calmaria da triste partida
Ou entregar-me na louca doçura do suicida
No olho da tempestade a vida me levou
Sei que você muito no passado me amou
Hoje vivemos no centro do caos na calmaria
Somos os últimos da espécie caídos na pradaria
Bethania só toca como uma lembrança
Vivo enganado que a vida é uma bonança
Às vezes solto meus cabelos na tempestade
Neste momento redescubro minha majestade.
André Zanarella 20-10-2011