O HOMEM
O homem desconhece sua força
Mas a usa quando necessário
De suas mãos úmidas de ânsia
Surgem encantos e mundos incríveis
Ou demônios e mortes inomináveis
Dínamo de sua própria existência
Ele se reduz a gafanhoto voraz
Quando de sua alva intelectualidade
Não busca conhecer seu próprio poder
Não ousa conceber seu limite
Esquece de sua ligação terrena
Como uma antena irresoluta
Estupra o horizonte, fura nuvens
Egrégio, do alto de sua estatura cega
Não avista, abaixo, seus pés de barro.
O homem desconhece sua força
Mas a usa quando necessário
De suas mãos úmidas de ânsia
Surgem encantos e mundos incríveis
Ou demônios e mortes inomináveis
Dínamo de sua própria existência
Ele se reduz a gafanhoto voraz
Quando de sua alva intelectualidade
Não busca conhecer seu próprio poder
Não ousa conceber seu limite
Esquece de sua ligação terrena
Como uma antena irresoluta
Estupra o horizonte, fura nuvens
Egrégio, do alto de sua estatura cega
Não avista, abaixo, seus pés de barro.