Inadimplência
Se me vejo aflito, depauperado pelo desespero,
Estou lobrigando-me a desdenhar do meu épico,
Talvez as inquietudes que me deixam cético
Não hajam se consorciado com devido esmero.
Libertando-me das alavancas que nutrem meu senso,
Seja possível cambiar-me na desfolhagem do insucesso,
Trivialidade é sintoma ignóbil que voluntariamente desfaço
E me arraigo em conjecturas que me tornam tenso.
As algemas vivem partidas na depressão do ego
E formam juízos cautelares que servil tempero
Buscando saciar a inconveniência do estar só...
A ferrugem consome os estribilhos de uma usina
Cuja poluição obtempera uma vacância deveras sentida
Devido à inadimplência dos tesouros que viram pó!