GAZEL DO MEIO DIA

Era meio dia na Esplanada

Pensando em ti, fiz esse Gazel

A estrela que luzia a pino

Negrou, a incerteza tingiu o céu

A Tsumani atingiu o Congresso

Ateou fogo naquela Babel

Quem vivia no Baixo Clero

Foi ungido para trono do céu.

A caserna também estremeceu

Entoou hino a la Dom & Ravel

Mas Severino, não é, de todo, malino

Vai se os dedos, fica o anel

E se tudo por aqui acaba em pizza

Essa vai ser mamão com mel.

Antonio Virgilio Andrade
Enviado por Antonio Virgilio Andrade em 21/07/2005
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