NOS AZULEJOS

NOS AZULEJOS

O dia morno, um céu sereno...

A luz difusa escorre em tênue imagem

Nas sombras se desenham silhuetas

Que vagam livres com intimidade

Pelas paredes passeiam formas

Que se aninham ou se isolam e partem

Outras se ocultam ao se agregarem à cena

Fantásticas!

Os painéis vivos se esfumaçam e somem

Novas figuras entrelaçadas pairam

Em meio à torrente de um jogo seráfico

Mais desenhos surgem desenfreados

Expondo súbito, alegorias enfáticas

Mágicas!

Ora dramáticas, ora pacíficas formas

As visões sucedem sem pausa

Traduzem, por certo, mensagens ocultas

Nas convulsas expressões de arte

Assim, desfilam pelos azulejos

Angústias, sonhos e realidades

Verdades!

dacosta
Enviado por dacosta em 24/04/2012
Reeditado em 01/05/2012
Código do texto: T3631589
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