barco do viver
Corre pelo trilho campestre
Viaja no vento de sua febre
Se agarra, Marlene !
Ao todo céu dessa terra.
E veja, com os olhos nas
Mãos, os sulcos da sua vida
Que o barco do viver
É ávido por partidas.
E se um homem bom
Aparecer, dar um sentido
No seu ser, e chorar o seu amor,
Esteja de atento clamor
E se abra a esse homem
Que tem gosto de cereja
Que ama sem piedade
Os mistérios da natureza
E, de mãos dadas, em eterna
Confiança, seus corações se
acharão como o vento, a bandeira