Sad Dance


Enquanto ignoro, está tudo bem.
Enquanto espalho meu sangue verde
pela pista de tijolos brilhantes.
O mundo não tem pudores,
e livres nunca fomos.
O coração bate apenas,
porque está preso em grades de cálcio.
Se saísse, se visse de perto o que sou,
desejaria a inércia porque, simplesmente,
minha unidade nasceu errada,
e minha esperança, é pior que dor.


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Luxuosa interação de minha querida amiga Tânia Meneses.




Sad dance,
sad hopes,
by chance,
poetry notes.
EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 24/04/2012
Reeditado em 29/04/2012
Código do texto: T3630638
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