BORBOLETA AZUL - Poema de 1974 - ah, tempos ainda tão tenros de mim!

Através do bosque

tento prender minha alma

Borboleta azul.

Corro...meus passos de tão rápidos

tornam-se longínquos...

Atrás de meus passos corro...

Em algum ponto

perco o ato de correr.

Dispersa toda ao vento

uma borboleta azul

fugiu ao meu poder.