Fim de um condenado

Fim de um condenado

O anel caia lentamente de seu dedo

E sua sentença havia sido dada

O caminho e a esperança antes gritada em sua jornada

É agora um grito perdido e desesperado de medo

Uma centelha se acendia no fim da sala

Como uma luz no fim do túnel

Mas a centelha em chamas sua voz cala

Sem saber se seu fim hei de ter tido

Vaga num sem sentido sem sentir

Tão quanto as correntes presas a seu pé faziam ruído

Gélida não foi a ouvir

Passou por uma porta ou mais

Tentando achar a saída para o cais

Sentiu-se presa por traz

Virou se e viu seu passado lhe tirando a paz

Perdendo-se em cada respirar

Sendo levada pelos demônios que de ti ficam a gargalhar

E a cada maldizer que foste há um dia sussurrar

Volta a lhe para a penar em sua ida para o fim assombrar

(Rafaela Duccini – 29/1/2007)

R Duccini
Enviado por R Duccini em 29/01/2007
Código do texto: T362988
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