RASTRO DE POEMAS

Revisitando meus escritos
Antigos e inglórios
Tais quais pergaminhos
Encontrei tanta coisa
Estranha
Até teias de aranha
E amarelidão no papel
Letras de datilografia
Palavras do primórdio
Tudo revelando o tempo
Passante, passado, passeante
De fato tudo passou
Eu não sou mais o mesmo
Hoje gosto de pão com queijo
E veja até de cerveja...
Do amanhã não sei nada ainda
O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim
Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente
E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas,
deixando um rastro de poemas.

 
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 23/04/2012
Código do texto: T3629602
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