As vezes escrevemos sobre as rosas...
queria transpassar-lhe a alma
e acalentar minha confusa mente
em seu ser
aconchegar meus medos
destruir os seus medos
e flutuar sobre sensações de estar ai
em seus olhos
e mais uma vez ouvir tua voz e nada mais
resigno no entanto
como um poeta medroso e fracassado
dormir com teu lenço
lembranças olfativas
do cheiro de teu cabelo
e sonho...
sei que o sonho é meu
e nele tudo é perfeito
mais uma vez abraçar-te
respostas encontrar
respostas não racionais
apenas sensitivas
harmoniosas e enebriantes
refizeste em mim
a vontade de fazer poemas
humanamente sensíveis
e declarar coisas
sempre presas aqui dentro
ter um jardim de rosas
dormindo entre elas
estaria tu...
e eu ali admirando
teu respirar poético e intenso...