CÁ, ONDE NEM O CAPIBARIBE
Cá, onde nem o Capibaribe,
Vê-se constante!
Os homens, feras imundas,
Gozam do estrume...
E no Capibaribe
Os homens nem sente as águas.
Cá, onde nem o Capibaribe,
Vê-se constante!
Caem as flores da nossa gente,
E o tempo; bendito em suas pétalas,
Peca!
Pois, não carrega...
Como o rio, o mal que nos infecta!
Cá, onde nem o Capibaribe,
Vê-se constante!
Onde fincam um palanque,
Grande é a mentira,
Pois, os que agora nos lambi,
Há! São os que do estrume...
Lambuzam-se.
Cá, onde nem o Capibaribe,
Vê-se constante!
Gozar nas coisas alheias,
Bem-aventurados são todos nós,
Dessa arte: hipocrisia,
Nesta terra, grande são os guias!