Abraço
Os teus braços me embrulham
E minha pele subitamente
Se veste de um rosado sutil.
Em instante algum,até então,
Senti-me tranbordada de contente
Por recostar em ombro tão gentil.
Eu disolvo-me indefesa
Em lágimas devesas
Que derramo em teus dedos.
Em teus braços adormeço
Numa timidez quase ingênua.
Mas teus dedos permanecem
A velar minha última lágrima
Que deságua na curva íntima.