quando navegante
em tua alma( ausente)
parti pra luta
lutava contente

quando em sua boca
morava meu nome
o mundo  me era todo
( tesouro novo)

quando sempre
eu era eterna
em suas tardes de inverno

quando qualquer verão
era  o primeiro
e todos os dias
nunca acabavam

quando  caminhava eu
entre as palmeiras
de teu espirito

eu era cidade
e tu o rito

quando no embalar
das lembranças cantava
a canção derradeira

a brisa veio
ao meu corpo entorpecer

 mostrando-me tuas garras
  envenenadas

a me lembrar que
tudo que( era)
não da  mais pra ver

e que almas perdem-se
em suas próprias labutas

assim baixei as armas
saí  sem (forma)
(perdi) a luta

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 22/04/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3627599
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