Para todas as mulheres que se amam

O chão sujo de sangue

Marcas de um infeliz amor

O sentimento mudou de caminho

Agora se sente a angustiante dor

De se viver com medo

Medo daquele que se compartilha a cama

Aquele que sabe o que te afliges

O monstro vive ao lado, e te oprimi

O amor virou loucura, virou ódio

Seu medo te impede de fugir, de ir embora

Aguentas o tapa, que outrora foi carinho

Agora é tudo frio, e as lágrimas se derramam

Incessantemente, onde está Deus agora ?

No momento em que ele te agride e te deixa aos prantos

Sem dizer o porque, ele chega, bebe, se droga

Te bate, e sem mais vai embora

Levando todos os sorrisos que um dia você ja teve

A injustiça contra as mulheres é desumana

O homem é cruel ao semelhante que é mais fraco

Mais um dia, sentindo coragem ela o denuncia ou vai embora

Mais como esquecer tudo isso, um simples BO, não sara as feridas

Mais antes sicatrizes, do que novos abusos e crueldades

Pra se libertar da violência doméstica

A mulher precisa primeiro se libertar dos seus próprios medos

A mulher é a mãe do mundo.

Anderson Gomes dos Santos
Enviado por Anderson Gomes dos Santos em 22/04/2012
Código do texto: T3627163