Lembranças em Maldekes
O homem cria asas, e vai mais longe que os pássaros.
Nesse planeta redondo
Poucos tem-se o ecanto.
Milhas e milhas
No por-do-sol frio morrer numa ilha.
A sombra dos becos econde me tua face...
Casas antigas do seculo XVII, madeiras pretas e cinzas com madeirizas na horizontal.
Me traz em minha mente algo sobrenatural.
Que antes de estar ali de fronti nesse momento.
Sinto me que a muitos e muitos tempos atraz ali eu já estive, mas não me lembro.
E desse sentimento morbido de lembraças do vazio e nada que contem, eu me lamento...
Deveras sejas a loucura dos loucos consientes de pura e nobreza natureza que aqui jaz se tem...
Mas que em poucas palavras aos poucos o vento frio me traz lembranças, como também trazem poeiras e folhas da floresta da bruxas malignas...
Debruçado agora estois na cerca branca da casa antiga...
Oh casa, sem cores, sem moradores... mas virando a casa indo ao fundo ao quintal sempre-se tem um poço , só que agora seco...minha nossa como sabeis de tal existência do poço...
Só seis que o já sabia de muitas epocas remotas...
Fecho os olhos e escuto um piano a ressoar através das madeiras podres, e sinto cheiro de flores do jardim da frente da casa onde estou...
Escuto um miado, abro os olhos e a ressonancia do piano para...olho ao meu redor, e de flores e tal jardim nada vejo, muito menos um gato...
o que continua em minha esencia é só aquela flagrância de perfume que não sai de minhas narinas,
A flagrância me traz lembranças a tona...
Cuidado meu povo, hoje as bruxas estao operando, a fumaça vermelha que vem da floresta eis o sinal do mal eterno que lá reina e que devemos ficar sempre longe...
Que bobagem é essa Jonny, você eis um tolo em ter tal medo das bruxas... elas tem os segredos das portas dos mundos e a chave de ouro que que poderás elas nos deixar ricos e gloriosos.
Em verdade vos digo meu caro jackson de oxford, sabeis que e deveras verdade em parte que você disse, ricos sim podemos ficar fazendo alianças com elas, mas gloriosos jamais seremos em alguma parte de nossas vidas...
um dia sonhei com a tal chave, que eu tinha essa tal chave de ouro, no meu sonho eu caminhava numa casa, precisamente num imenso corredor com vários quartos com portas vermelhas, no sonho uma bruxa maga me acompanhava prosseguindo no corredor...uma coisa que me lembro bem que ela me falou foi: aqui estão 666 portas, e cada porta te leva ao mundo que você sonha, basta você fazer o pedido a chave enquanto gira na tranca negra da porta...mas tenha certeza do que pediras, pois a realização do pedido é eterno, e nunca mais acaba, e nem poderás voltar atraz...então acordei de repente na madrugada e não consegui mais dormir naquela maldita noite.
Sabe Jackson te dou um conselho, fiques longe da floresta!!!
Meu bom e eterno amigo Jonny, acredito pielmente em teu sonho, mas pode deixar que fico longe da floresta, ficareis sempre em minha casa tocando piano, como somos vizinhos voce sempre escutaras minhas melodias a ressoar ate tua casa.
Que bom, sabias palavras meu caro amigo Jackson de Oxford.
Dois amigos, duas hitorias diferentes nesse mundo redondo.
E cronos comanda, e o tempo passa nesse passado...
hoje domingo de pascoa, crianças sorridentes brincando no vilarejo.
E belos ornamentos na praça central feita pelo carpinteiro.
E alguns bêbados vagabundos dormindo no celeiro.
E tudo isso na trilha musical do piano de meu amigo que toca insistentemente suavemente nas teclas de marfins...
Tenho que ir examinar e medicar a velha doceira da cidade, que se chama Bete Clauss, e esposa de Vincent Clauss, cuja profissão é de coveiro...
Aqui no vilarejo Maldekes não se tem dois profissionais do mesmo ramo, por se tratar de vilarejo muito mais pequeno dos demais alem das montanhas brancas e verdes na base...
Pois bem, ao final do exame dei o veredito do estado de bete,..
Vou dizer uma coisa Vincent, tenha muita fé no seu deus, pois talvez você usaras tua profissão para Bete.
E sem nada a me dizer Vincente me aconpanhas ate a porta de tua rupestre casa ate a minha saída e me dá um aperto em minha mão olhando fixamente em meus olhos, seus olhos velhos que a vida lhe trouxe, trouxe lagrimas a tona não em consequência ao meu veredito, mas talvez mais do amor de um coveiro por uma doceira...
dali fui embora prosseguindo pelas vielas em sentindo a minha casa, e ao caminho
pensando e pesando e refletindo sobre a vida e morte e os seus significados...coisas simples que nos fazem refletir vida e morte em analogia as profissões de Bete Clauss e Vincent Clauss, profissões distintas e honradas, mas
ao mesmo tempo em algum sentido antonimas, mencionando o coveiro que traz uma figura sombria e triste finalizando e sepultando o final da vida pra levar a uma tal morte amarga...
A doceira, simbolismo de trazer alegria nos seus doces cheio de vida nas sobremesas depois de refeiçoes maravilhosas com a família toda reunida...
A meus céus, coisas antagônicas a se entender pra compreender.
Ate mesmo a minha profissao e um exemplo de analogia em antônimo ao coveiro do vilarejo.
Talvez em pouco tempo Maldekes fique amarga, e o Velho Vincent solitário...
O vento me traz lembranças...
Cronos comanda o tempo, e o tempo no passado passa...
Estou sentado em minha poltrona prefirida de pele de urso marrom e degustando um charuto e olhando os distantes vales pela minha janela a minha direita...
Ate que percebo que algumas horas o piano de Jackson não ale greta mais...
Em gesto de eu coçar meu queixo começo a pensar, e meus pensamentos me levam ao encontro da preocupação...
Céus, Seras que Jackson foi pra floresta ???
Me levanto prontamente e vou em direção a porta de minha casa que estais aberta...
já é tardezinha, e os passaros negros começam a voltar para a floresta
Estou na varanda em fronti de minha casa, e a floresta é de visão de fronte a minha casa, e agora meus olhos em direção a floresta pairam tudo o que acontece, a fumaça vermelha esta mais intensa...
Agora vejo, a população de Maldekes passando em frente de minha casa e prosseguindo em direção a praça central...
eu curioso em minha natureza de humano prossigo com os mediantes também a praça...
Vejo Baltazar o bebado dos bebados...dando escândalo no coreto da praça,...
só que agora era um escandalo diferente dos demais que ele já tinha dando ate então hoje,...puramente não um escândalo, e sim e mais um desespero....
Baltazar gritava e chorava...meus deus , meus deus o musico entrou na floresta pra fazer pacto...ele é looucooo, perdemos a musica do vilarejo...
Ate que em preno apce da sua embriaguez e desespero ele cai ao chão e ali fica ao coreto, agora os olhos do moradores de Maldekes são de medo do que pode acontecer com Jackson e a si próprios....
Cronos comanda o tempo, e o tempo passa no passado.
Passa se luas e luas, e nenhuma noticia de Jackson de Oxford ter voltado.
Agora a casa de Jackson é amaldiçoada, pois mesmo ele não estando mais lá, ouve se o ressoar de um piano.
E também nem puderas alguem invadir a casa de Jackson e tocar o piano, pois o piano não esta mais presente em sua casa, foi levado embora, pelo seu irmão que mora em Londres...
Muitos dizem que Jackson de Oxford foi vendido pelas bruxas ao diabo, e que atualmente ele faz serviço para o mesmo, e que ele serve o maligno eternamente...
Depois da retirada do piano ninguém mais teve coragem de entrar na casa para espiar, ou melhor teve um sim, mesmo sendo o Bêbado dos bêbados, ele é alguem que entrou, e esse alguem foi Baltazar...
Ele disse a todos os moradores da cidade que o som do piano não vem da sala
de livros, e nem sequer vem de dentro da casa, o som do piano vem do poço.
E depois desse relato de baltazar, criou se a historia de que Jackson de Oxford fez acordo com o diabo.
E esse acordo seria dois, de tocar piano no inferno, e de ter um portal para o mundo através do poço na casa onde ele morava, dizem que em ciclos de tempos Jackson sai do posso pra fazer serviços ao diabo...
Jackson de Oxford era meu amigo, e agora me arrepio, só agora me dei conta,
Jackson de Oxford era filho único, agora imagino quem era o suposto irmão que carregou o enorme piano nas costas...
O homem cria asas, e vai mais longe que os pássaros.
Felizes são os passaros de enormes asas...
Aqui estou debruçado na cerca da antiga casa do seculo XVII,
Lembranças de quem lembrou
mas hoje quem eu sou ?