Verme
Sinto vidro cortado minha face
Vermes comendo minha carne
Coração parado,desgastado
Um copo de conhaque e um cigarro
Morte ou sonho, algo que me aguarde.
Não me importo com a sujeira em meus pés
Sou a própria sujeira, estou virando pó
Estou pouco a pouco caindo ao chão.
Olhe em sua volta há tanta gente morrendo
E uma nova vida está prestes a nascer
Ninguém se importa com o tempo.
Mas quando não se sabe quem você é
E quando o que você é está preste a sumir
Junto aos resto de suas memórias e sonhos
Me juntarei aos vermes serei seu alimento
Serei o rei dos vermes e comerei sua carne…