Vou arrastando pela rua
um poema pegado na memória.
Tropecei, vacilei, perdi
e não escrevi.
Tudo o que há de bom na vida
é assim mesmo: eu esqueci.
E agora sou feito disto,
de pequenos esquecimentos,
de uma poesia que enseja
eternizar esses momentos
em que rasga os silêncios
e brota de uma distração.
Sou feito desses lamentos,
do que a alma não deseja
e desperdiça pelos tempos,
os tempos tidos, talvez queridos,
perdidos, confundidos, esquecidos.
Esses tempos idos...
um poema pegado na memória.
Tropecei, vacilei, perdi
e não escrevi.
Tudo o que há de bom na vida
é assim mesmo: eu esqueci.
E agora sou feito disto,
de pequenos esquecimentos,
de uma poesia que enseja
eternizar esses momentos
em que rasga os silêncios
e brota de uma distração.
Sou feito desses lamentos,
do que a alma não deseja
e desperdiça pelos tempos,
os tempos tidos, talvez queridos,
perdidos, confundidos, esquecidos.
Esses tempos idos...