Ninguém mais alcança.

Distante demais.

Vasto demais.

Profundo demais.

 

Tem um quê de inconcebível

a cor do que queremos,

o sabor daquilo que perdemos

e essa dor de tudo o que vivemos.

 

Essa falta que algo faz,

o amor que não temos

ou sermos tudo de menos.

 

E não percebemos:

somos só o que esquecemos...

Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 21/04/2012
Reeditado em 11/05/2021
Código do texto: T3626162
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