Viver
Como não acordar amargurado?
Recomeçar sem o brilho do amor?
A noite levou-me ao desconhecido
Àquele lugar onde a vida é paz
E eu caí entorpecido de emoção.
Como reinventar o cotidiano,
A fantasia inacabada,
Suportar palavras brutas
De hoje com as de ontem
E as que ainda virão?
Como resguardar-me da dor
Que dilacera alma e coração,
Qualquer coisa da emoção
Que indica o ostro insano?
E ainda aquela dor que me declaro
Executor do sábio que nuca fui?
A vida é amor! Alguém responde.