Viver

Como não acordar amargurado?

Recomeçar sem o brilho do amor?

A noite levou-me ao desconhecido

Àquele lugar onde a vida é paz

E eu caí entorpecido de emoção.

Como reinventar o cotidiano,

A fantasia inacabada,

Suportar palavras brutas

De hoje com as de ontem

E as que ainda virão?

Como resguardar-me da dor

Que dilacera alma e coração,

Qualquer coisa da emoção

Que indica o ostro insano?

E ainda aquela dor que me declaro

Executor do sábio que nuca fui?

A vida é amor! Alguém responde.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 21/04/2012
Código do texto: T3626029
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