Dia*mante

não sei se foi vento ou brisa, este fugir do

pólen que nas flores vi sementes e na terra

desígnios solúveis do céu respirando aromas,

espigas fartas, sete sinais em constelação

mística, céu soando acordes suaves sobre

os mistérios em degradé de tons d’ água e sol

-pendores sublimados em suspensão e êxtase-

vejo-me no amplo abraço-íris em que fecho

o olhar nascente, tocando a alma da vinda das marés

que sei bela e certa em adágios há muito decorados.

eternos são os vínculos breves da Esperança e da Vida.

as coisas do arco da velha, vi -as em nova, sei-as de peito,

são das que se guardam ou se perdem para sempre.

sonhei?