Quimeras

Pontilhada por palavras, a minha cabeça é uma quimera.

Sonho, pelo prazer de sonhar, que não causa dano

E acordo os planos inertes que dão sentido à vida.

Observo a fumaça que baila no ar, depois do cigarro aceso

E imagino orquídeas nas areias do deserto.

Homens pisando em Marte

E conversando com Criaturas inteligentes.

Ó conquistas futuras, causadas pelo amor à Pátria

E o respeito ao solo sagrado que piso

E a natureza que nos foi dada.

A chuva deleita-se pela causa da colheita,

E as mãos do vento, espalhando folhas pelo chão...

Entre ervas daninha, brotando de semente, plantações.

Movido pela imaginação construo versos.

Num exercício de prazer que lava a alma.

Não preciso ir à rua,

Daqui, eu vejo a lua,

Nua,

Entre estrelas,

Vestida pelo seu próprio brilho.

tony Bahia.