ATREVIDA...

Corri tanto de ti tristeza...

Tropecei, caí. Sorriste.

Atingiste minha fraqueza...

Malvada, ainda zombaste.

Desdenhosa, invadiu-me.

Sinto-me nula, devastada.

Não consigo erguer-me.

És bem assim, atrevida.

Saiba, ainda há vida nas cinzas.

Amanhã, calma e providente...

Abraçarei toda a riqueza do sol.

Prudente, destroçarei tua crueza.

Outra vez sorrirei bonita, pura.

Cantarei e, trocarei as flores...

E a vida, casada com o tempo,

Edificará nova época de candura.

Gus, 22/04/2012 - (melancólica madrugada)

E eu? Esperarei, sempre.

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 21/04/2012
Reeditado em 25/04/2012
Código do texto: T3624649
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