NA SOMBRA DA TARDE VAGA
ONDE O OUTONO PASSEIA
NA PONTA DA LINGUA ENXÁGOA
A BRISA , POESIAS, TEIAS


NO ALTO DE ALGUMA MONTANHA
O POETA  VAI RENASCENDO
NA GRANDE PRISÃO DO TEMPO
NO CASTELO INSANDESCENDO


POETAS E NATUREZA
REINTEGRAM-SE EM CHANCES
SALVAM OLHOS, REALEZA
NA LINGUAGEM PERFORMANCE


NO MEIO DA TARDE OUTONO
DEUS AMIGO, É O DONO
DA SUAVIDADE DO SOM
DA COR , DOS PASSOS, QUE BOM


PODER VISLUMBRAR SAUDADES
ABRAÇAR O PÓ DOS PÓLENS
VIAJAR NESSA( CIDADE)
DE RECORDAÇÕES AINDA JOVENS


NA SOMBRA DA TARDE VAGA
O POETA REABRE A PORTA DA SUA ESTRADA
SUA LINGUA BILINGUE, BIFORCADA,
SUA ROUPA  ESFARRAPADA
SUA BARBA GRANDE EMBOLADA
DESENHA O FUTURO
NA JANELA DO PASSADO..


VAI INTERCALANDO OS DIAS
NA INSISTENCIA PELA VIDA
NA RESISTENCIA  ÁS AGRURAS
NA ÂNSIA DE SER FELIZ..


DISCURSA SUA TRISTEZA
COSTURADA A BELEZA
DA NATUREZA E NÃO DIZ


(TODAS AS SUAS DÔRES)

E

ACABA PINTANDO AS FLORES
E ESCREVENDO EM PEDRAS
COM GIZ .!

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 20/04/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3623820
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