TOLICES NO CLAUSTRO
a dor e o parque
a solidão e o abraço
o universo e o claustro
eu neste espaço
não sei se me conduzo
ou se vou de embaraço
tenho medo e chave
algemas e clave
o olhar estático fecha a cortina
os braços flácidos arrebenta correntes
o silêncio agride as absortas audições
o pesar emperra ações dementes
e segue pleito aos empurrões
obedece o passo que o tolo atina
a dor e o abraço
o claustro e o parque
o universo e a solidão
mirando porquês