NADA DE AMOR

NADA DE AMOR

Já foi amada e amante

Já foi ficante

Hoje é senhora de um só leito

De amor insatisfeito

Os anos deixaram marcas

Em seu corpo e mente

Quis ter vida decente

Queria ser matriarca

Não conseguira seu intento

Casara com um elemento

Que queria sexo sem procriação

E lá se foi sua ilusão

Hoje é somente uma tia

De muitos sobrinhos

Nascidos em todos os ninhos

Não nos que ela queria

É uma vida frustrante

Para outros posa de elegante

Mas em seu interior

Vive só sem nada e sem amor

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 20/04/2012
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