A praça do herói

Eu vi, foi em 1982

Na praça Antônio João

O herói da Guerra do Paraguai

O tenente Antônio João

Urinar nas suas calças de bronze

Quando viu um paraguaio passar.

Não contei para ninguém

Afinal, podia um general

Cabeça-de-papel

No seu quartel querer

Mandar me aprisionar.

Solenemente eu cantaria

Acode, acode, acode

A bandeira nacional!

Não contei para ninguém

O quartel nunca pegou fogo

O tenente continua lá

Os paraguaios também

Na praça Antônio João.

Gilberto Ricardi
Enviado por Gilberto Ricardi em 19/04/2012
Reeditado em 18/10/2013
Código do texto: T3621461
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