A praça do herói
Eu vi, foi em 1982
Na praça Antônio João
O herói da Guerra do Paraguai
O tenente Antônio João
Urinar nas suas calças de bronze
Quando viu um paraguaio passar.
Não contei para ninguém
Afinal, podia um general
Cabeça-de-papel
No seu quartel querer
Mandar me aprisionar.
Solenemente eu cantaria
Acode, acode, acode
A bandeira nacional!
Não contei para ninguém
O quartel nunca pegou fogo
O tenente continua lá
Os paraguaios também
Na praça Antônio João.