OBSERVANDO O MEU EU
Tento olhar prá dentro de mim
E observo a minha vida
Me sinto sensível
Como cacos quebrados e espalhados
Que mostram o meu lado abandonado
E como criança
Que não teve infância
Me sento em qualquer lugar
Fico parada, estagnada
Totalmente inerte, paralisada
Pela total covardia de tentar
Em mim sempre houve um querer
Muita vezes, o de viver e o de morrer
Baní de mim a morte
Ainda que pelo excesso da falta de sorte
Sou alma
Que hoje sonha feito um viajante
De poder acertar
Ainda que por caminhos errantes
19.04.12