OBSERVANDO O MEU EU

Tento olhar prá dentro de mim

E observo a minha vida

Me sinto sensível

Como cacos quebrados e espalhados

Que mostram o meu lado abandonado

E como criança

Que não teve infância

Me sento em qualquer lugar

Fico parada, estagnada

Totalmente inerte, paralisada

Pela total covardia de tentar

Em mim sempre houve um querer

Muita vezes, o de viver e o de morrer

Baní de mim a morte

Ainda que pelo excesso da falta de sorte

Sou alma

Que hoje sonha feito um viajante

De poder acertar

Ainda que por caminhos errantes

19.04.12

Sandra Leone
Enviado por Sandra Leone em 19/04/2012
Reeditado em 19/04/2012
Código do texto: T3621065
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