NUNCA SEMPRE NUNCA

...

Só um telefonema

No meio do poema...

Tamanho dilema!....

Ficou tão grande a coisa pequena

Que tomou parte da cena...

E agora fica aí, "atravessada",

Deitada no meio do poema...

...

Ficou marcado pra sexta...

Aquele procedimento besta...

Invadiu a espelunca

Com suas unhas aduncas...

Nada a ver

Por tudo a ver...

Nunca sempre nunca...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 18/04/2012
Reeditado em 18/04/2012
Código do texto: T3620001
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