PROCURO
Sou escrava dessa saudade
Que de fato me inferniza a vida;
Esmaga minha alma e me invade
A tempo de me tornar aborrecida.
Sou na vida uma mera ambulante
A vagar por caminhos pedregosos
A procura de um outro ser viajante
Para guiar-me em dias saudosos.
Alguém que me dê a mão e seja amigo
para livrar-me da queda da escuridão,
Alguém que esteja sempre comigo
Quem sabe resgatar-me da solidão.
DIONÉA FRAGOSO