A escuridão em mim é escuridão
O silêncio, em mim, é silêncio
E esse vazio é só o que é: vazio
A luz que querem
As palavras que preferem
Essa alguma coisa que não há
É o quê? O que é que não há?
Se não há quem, que esperem...
Só sei que são o que são
Essa tristeza e essa solidão
E esse tudo de que não preciso
Esse ter que eu nunca carrego...
A alegria que me tiram
desse nada que me dão
não precisa ter devolução
Já a vida em mim
não é o que desaparece
aparece de súbito uma centelha
na fornalha em que se forja a morte
e pelo que parece a vida
é aquilo que escapa da sentença
aquilo pelo que tanto se agradece
e é somente o que sempre se perde
apesar da força de toda essa prece
que esquece de pedir mais que a vida
para ela ser mais do que isso que perece...
A morte em mim é morte
O fim é o fim, depois nada assim
A vida toda é somente pura sorte
Toda a sorte que nunca sorriu para mim...
O silêncio, em mim, é silêncio
E esse vazio é só o que é: vazio
A luz que querem
As palavras que preferem
Essa alguma coisa que não há
É o quê? O que é que não há?
Se não há quem, que esperem...
Só sei que são o que são
Essa tristeza e essa solidão
E esse tudo de que não preciso
Esse ter que eu nunca carrego...
A alegria que me tiram
desse nada que me dão
não precisa ter devolução
Já a vida em mim
não é o que desaparece
aparece de súbito uma centelha
na fornalha em que se forja a morte
e pelo que parece a vida
é aquilo que escapa da sentença
aquilo pelo que tanto se agradece
e é somente o que sempre se perde
apesar da força de toda essa prece
que esquece de pedir mais que a vida
para ela ser mais do que isso que perece...
A morte em mim é morte
O fim é o fim, depois nada assim
A vida toda é somente pura sorte
Toda a sorte que nunca sorriu para mim...