ENTRE MOMENTOS

Havia, ainda sim, um naco de esperança amarrotada
Emaranhada entre artérias e veias de um coração aturdido
Não eram vãs, não se enganem os espectadores das tragédias
Era e serão sempre necessárias as ilusões tardias
Epitáfios de um tempo sorvido nas delicias do outrora
Avatares de um novo momento ainda crisálida na existência
Mesmo que o ar falte e a vontade desapareça com a madrugada
Mesmo que não haja outro por do sol ou outra chuva
Não somos nós que aprendemos com a vida
Mas os ensinamentos que nos escolhem
Na hora exata que devemos saber o que sabemos


 
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 13/04/2012
Reeditado em 13/04/2012
Código do texto: T3609595
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