Aprendiz de Poeta

Aprendi com o mestre de Itabira

Que rima não é solução

A poesia não precisa dela

Basta falar para a alma

Este porto do coração

Porém, mesmo torta como a vida

A poesia tem de ter alguma métrica

Pontilhada pela exatidão

Não falo da métrica rígida, parnasiana

Nem da força da metáfora rangente

Falo do estupor, do toque, da universalidade

Que o verso sopra na alma da gente

Se não houver impacto na alma do leitor

Então provavelmente, não houve poesia

Quem sabe, palavras embelezadas, apenas

Que destemperadas,vazaram no calor do dia!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 27/01/2007
Reeditado em 05/08/2014
Código do texto: T360879
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