DIAS PARA ENTENDER

Ontem

Fui poeta que sonhava

Inventei noites enluaradas

Declarei amores inventados

Criei flores nas estradas

Que alegre caminhava

Hoje

Minha poesia está sem vida

Incapaz de brilhar nessa escuridão

Me tranco inerte

No meu quarto tão vazio

Quem me acorda

É a minha solidão

Amanhã

Prenúncio de noite fria

Esperança quase sempre desconhecida

Traz-me medo e agonia

O sol que ainda brilha

Mostra-me ao longe uma saída

Sorte

Que desenha estrelas

Que faz feliz quem acredita

Que me deixa forte

Para um novo dia

O coração rabisca

Novas poesias.

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 12/04/2012
Código do texto: T3608148
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