Deleite do poeta
Não ir a lugar nenhum
árvore plantada
no oco do breu
ficar atado a todo e qualquer conceito
estigma de um navio mutilado
pássaro de jade
sem asas o bule
deixa entornar o leite
deleite do poeta
vírgula partida
máscara de carnaval
nave astronave no tudo e o nada
Não ir a lugar nehum
besta quadrada
no seu quadrilátero
osso distorcido
um pouco de mim navega
outro pouco, fica
árvore que voa
vai pousar
do lado do sol
píncaro de pano
debaixo de um lençol
o poema desanda
no mesmo lugar em que havia
A pedra no meio do caminho