Ser o quase não ser
 
Quem me dera ser simples e ser pura
como a flor mais silvestre do Universo
como a rima que brota deste verso
numa cadência trémula, insegura!
 
Ser o quase não ser, o que se nada...
A brisa suave, não a ventania
A onda branda e o sol ao fim do dia
A cinza da fogueira apagada...
 
Ser tudo aquilo que se desvanece
Ser a gota da lágrima sentida
Ser movimento d´asa já ferida
Aquilo que se vê e que se esquece...
 
Ser no deserto, um pequenino grão
Ser um cabelo, duma fina trança
Ser pequena em riqueza e esperança
Ser grande, só na Alma e Coração!
 

Diana Enriquez









Ao som de:
Guns N' Roses - November rain 
 
 
Brisa Solitaria
Enviado por Brisa Solitaria em 11/04/2012
Código do texto: T3607095
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.