NINGUÉM VIVE SÓ

Não adianta ter castelos,
Não adianta ser nobre,
Nem tão pouco ser o príncipe,
Ou usar asas de anjo...
Ninguém ama só, ninguém vive só,
Ninguém se alimenta de um futuro,
Ou de sonhos solitários...
Nascemos para dividir, o muito ou o pouco.
O pequeno ato, o gesto recebido,
Não importa de quem venha,
Até de um desconhecido,
Vindo com bons sentimentos,
Enriquece nosso trajeto,
Fortalece a nossa passagem,
Revigora a nossa vontade.

Adriana Leal



Texto revisado por Marcia Mattoso