Essas manhãs calmas e silenciosas
de uns domingos assim perdidos.
Basta recostar na poltrona e cismar um pouco
que logo me abraçam uns outroras,
essas coisas todas do lá fora no tempo,
que sempre parecem querer voltar
justo agora ou nessas horas impróprias
em que estou mais que cismarento...
Queria dormir o sono dos desatentos
e seguir o rumo dos enlouquecidos,
mesmo sob o peso desses desalentos
entrar no eterno rol dos esquecidos...
e isso tudo eu queria para sempre!
Mas há sempre uma palavra indevida
e descabida que soa e me desperta,
sempre imprópria me chama para a vida
essa porta fechada e essa janela aberta.
E eu sigo sempre tocando em frente,
A vida, essa aventura despropositada
É esse amar incessantemente,
é essa alguma coisa sempre entreaberta:
essa palavra estranha que me desperta.
Esse voo que se quer eternamente...
de uns domingos assim perdidos.
Basta recostar na poltrona e cismar um pouco
que logo me abraçam uns outroras,
essas coisas todas do lá fora no tempo,
que sempre parecem querer voltar
justo agora ou nessas horas impróprias
em que estou mais que cismarento...
Queria dormir o sono dos desatentos
e seguir o rumo dos enlouquecidos,
mesmo sob o peso desses desalentos
entrar no eterno rol dos esquecidos...
e isso tudo eu queria para sempre!
Mas há sempre uma palavra indevida
e descabida que soa e me desperta,
sempre imprópria me chama para a vida
essa porta fechada e essa janela aberta.
E eu sigo sempre tocando em frente,
A vida, essa aventura despropositada
É esse amar incessantemente,
é essa alguma coisa sempre entreaberta:
essa palavra estranha que me desperta.
Esse voo que se quer eternamente...